E toda mulher é capaz de experienciar orgasmos, o caminho começa aqui.
O corpo feminino é um grande parque de diversões e prazeres que a maioria das mulheres ainda conhece muito pouco.
Geralmente, nos contentamos com o prazer localizado na vulva, em especial no estímulo do clitóris, que nos leva a orgasmos deliciosos, porém curtíssimos.
Em verdade, nós temos a capacidade de sentir êxtase prazeroso em toda a extensão do nosso ser, principalmente quando aprendemos que o prazer também é energia.
Ora, energia é infinita, não tem limites e pode se movimentar das pontas dos pés, até o topo da cabeça. Esse é o caminho da expressão multi orgástica feminina. Esse também é o caminho das artes do Tao e Tantra para desenvolvimento de Sexualidade integrada e sagrada.
Veja, estou convicta de que as mulheres precisam conhecer seus corpos com mais propriedade, profundidade e curiosidade.
Isso é importante para que possamos nos apropriar da potência desses corpos que historicamente foram enfraquecidos e oprimidos justamente para nos calar, para que duvidássemos dos nossos potencias e forças para conduzir as nossas vidas com autoconfiança e liberdade.
É por isso que insisto na sexualidade com via de emancipação e libertação feminina. Pois é no corpo que ainda vivemos as maiores e mais atrozes opressões até hoje, em pleno ano 2020.
Aprender a ouvir a sabedoria do corpo é se abrir para escutar a sua mulher selvagem, a sua essência mais livre e autêntica e, então, poder conduzir a sua vida desse espaço de empoderamento incorporado.
Da mesma maneira, despertar a sua potência prazerosa, é também despertar a sua natureza selvagem, aquela em você que se sabe digna e merecedora de uma vida auto realizada.
Tendo isso em mente, hoje quero te conduzir a (re)conhecer as 5 principais Zonas Erógenas desse templo de possibilidades – o corpo feminino.
Importante ressaltar que o cérebro ainda é a zona erógena mais importante que temos, pois se ele não está engajado, não há estímulo sensorial que desperte o seu prazer.
Isso porque a excitação começa no cérebro, o estímulo sensorial é codificado e interpretado pelo cérebro, assim como pensamentos e fantasias também são produtos cerebrais.
Em resumo, você pode ser a rainha das acrobacias masturbatórias, mas se o cérebro não estiver participando da brincadeira, não há jogo. E claro, os praticantes do Tao Sexual sabem disso há alguns bons 4 mil anos.
Tendo isso em mente, começo aqui a falar das outras principais zonas erógenas do corpo feminino.
SEIOS
Os seios, também conhecidos no Tao como Sinos do Amor, são os portais para o coração físico e energético, para a casa da nossa amorosidade e para a abertura ao prazer sexual.
Os mamilos e aureolas têm terminações nervosas que ativam as mesmas regiões do cérebro que o clitóris, a vagina e o cérvix.
Em termos energéticos, a região peitoral é morada da nossa energia Yang, mais associada ao fogo, ao masculino em nós, à nossa coragem de tomar ações focadas e com autoconfiança.
Assim, massagear, estimular e acariciar os seios regularmente nos conecta com mais amor, com mais autoconfiança e prepara o corpo para experiências sexuais mais profundas e expandidas, pois tira o foco do prazer apenas genital.
VULVA E CLITÓRIS
A vulva e o clitóris são, obviamente, a região onde a percepção do prazer é mais clara.
Isso porque o nosso órgão dedicado ao prazer, o clitóris, está presente em toda essa região. Ele pode ser facilmente visto e tocado na glande (ou cabeça) e no prepúcio (ou capuz) que encobre a glande. Mas isso é só uma pequena parte desse pedacinho do céu que temos no nosso centro sexual.
São mais de 8 mil terminações nervosas nessa parte do nosso corpo que não tem outra função que a de nos proporcionar prazer. (pelo menos a ciência ainda não descobriu nada além disso até agora)
No entanto, a maioria das mulheres ainda acredita que o Clitóris é apenas essa ‘cabecinha’ que fica coberta por um capuz.
A boa notícia é que essa é apenas a ponta do Iceberg e esse órgão é MUITO maior! Ele na verdade tem esse corpo todo que fica enterrado sob os nossos lábios vaginais.
Cada ‘perna’ do clitóris tem um tecido erétil, chamado de corpo cavernoso, que se enche de sangue e incha no momento da excitação sexual. Sim, ele cresce e fica enrijecido, assim como acontece com o pênis.
Os bulbos do vestíbulo também são tecidos eréteis e ficam atrás dessas ‘pernas’, cercando as aberturas da vagina e da uretra e proporcionando muito prazer em toda a região.
Ah, não podemos nos esquecer do períneo, que também faz parte da nossa vulva e pode nos ajudar a expandir sensações prazerosas.
PONTO G
Adentrando a vagina, nos deparamos com o Ponto G, ou Ponto Sagrado para algumas abordagens do Tantra sexual. Ele fica na parede da vagina, no lado superior, na direção da barriga. Sua profundidade varia de mulher para mulher, então você precisa encontrar o seu com o próprio dedo.
Qualquer exploração do Ponto G requer muita excitação e lubrificação, senão o toque pode ser incômodo e até dolorido. Para saber se você está tocando-o, procure por uma textura de casa de noz, ou igual às fissuras que temos no fundo do céu da boca que sentimos ao passar a língua ali, sabe?
É uma região muito prazerosa e geralmente os orgasmos gerados aqui tem uma qualidade muito profunda, como um tremor na terra. Por isso também é importante permitir que sua garganta vocalize as sensações, para abrir ainda mais a expressão do prazer do Ponto Sagrado.
COLO DO ÚTERO ou CÉRVIX
Se seguirmos mais à fundo na vagina, chegaremos ao Cérvix, ou Colo do Útero. Esse é o coração do nosso centro sexual, de acordo com a reflexologia do Tao Sexual.
Assim como o nosso coração, aqui estão armazenados os nossos sentimentos mais profundos e o prazer desencadeado na região geralmente tem uma qualidade mais cósmica e transcendente, o que nos leva a experiências de estados alterados de consciência.
O cérvix é o único órgão do corpo conectado a três conjuntos de nervos emparelhados. Definitivamente, ele é feito para sentir – sensações e emoções.
O orgasmo dessa região precisa de tempo, entrega e muita amorosidade. Diferentemente do orgasmo com estímulo do clitóris, que é mais como uma explosão de prazer que vem e vai embora em segundos, o clímax do cérvix é mais pulsante, profundo e cria ondas de prazer que, com técnica e intenção, podem se expandir para o corpo todo.
Pessoalmente, tive as minhas experiências mais profundas e prazerosas quando acessei a energia orgástica do meu cérvix e a integrei com os demais dos estímulos corporais. Meu primeiro orgasmo de corpo todo foi assim, com o despertar do meu colo do útero. E sim, foi uma viagem ao céu e às estrelas! Foi emocionante e inesquecível!
ÂNUS
Por fim, temos o ânus como uma das principais zonas erógenas do corpo feminino.
O prazer anal parece ser o que ainda mais carrega tabus na sociedade, seja por uma questão de submissão percebida, ou de higiene.
Como parte do nosso centro sexual, o ânus também está entrelaçado pela complexa rede neural do assoalho pélvico feminino e, como a distribuição desses nervos é única e particular para cada mulher, é natural que algumas sintam mais prazer com o estímulo anal que outras.
O que é realmente fundamental para explorar essa região é ter calma, relaxar bastante e ter muita, mas muita lubrificação antes de qualquer tipo de penetração – dedo, plug, pênis, etc.
Indico que as mulheres massageiem as nádegas, associando a respiração mais intencional e profunda, buscando abertura e expansão da região.
Antes de inserir algo no ânus é fundamental brincar bastante nos arredores, acariciar, fazer movimentos que contração e relaxamento dos esfíncteres.
No sexo à dois, é muito importante que hajam acordos claros sobre intensidade, profundidade e respeito pelo tempo de quem recebe a penetração. Isso cria confiança e segurança para que o corpo relaxe.
Em termos de higiene, sempre lembrar de lavar muito bem o que entrou no ânus antes de tocar outras regiões do corpo. Isso evita contaminações e garante a segurança da prática.
No mais, a dica é: relaxa e goza! Oh, delícia!
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Grande beijo com muito prazer,
Marina